quinta-feira, dezembro 21, 2006

Mais Poesias

(O que terminar a faculdade não faz...)

A última rosa, ou
boas vindas ao verão.

A última rosa do meu
jardim
morreu esta manhã.
Se botânico eu fosse,
diagnosticaria uma febre
terçã.

E, por ter sido cativado,
eu chorei!
Lágrimas rolaram pelo chão
regando em meu peito
a semente da
solidão.

Meus olhos embotados
cegaram meu coração;
que não percebeu
a promessa de vida
que vem com cada nova
estação.

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(sem nome)

Se tu afirmas que me ama
Eu finjo que acredito.
Isto piora minha sina
De ser teu poeta maldito.

Neste caminho triste;
Quanto sonho, quanta desilusão
Por crer num amor
Feito de vento e solidão.

As palavras que me dizes,
As vezes parecem tão ocas
E chego a duvidar
Que elas saíram de tua boca.

Eu gostaria de ter esperança;
De não questionar teu amor,
Mas quando me aproximo
Acabo afeito ao dissabor.

Porém meu destino sinistro
É o um eterno buscar
Para quem sabe um dia
No teu coração ter lugar.

2 comentários:

Professor disse...

PROMOÇÃO e PRAMOCINHA
(infâme)

O INHAMEFILOSOFANTE ESTÁ COM UMA NOVA PROMOÇÃO: A PESSOA QUE MAIS COMENTAR NA SEMANA VAI GANHAR UMA POESIA INTEIRAMENTE EXCLUSIVA...

Anônimo disse...

Será que na primeira poesia eu li uma pontinha de esperança? Acho que está acabando a fase Werther da sua poesia hahaha

Já os últimos versos do segundo poema lembraram minha própria vida. Que chato...