domingo, dezembro 17, 2006

Poesia

Se fecho os olhos
Ainda sinto
Tua irreal presença
Neste recinto

E nos meus lábios
Trago ainda o sabor
De teu beijo maculado
Dado sem ódio, ou amor.

Das marcas que tenho
As que eu gosto não foram impostas
São das tuas unhas carmesins
Em minhas costas

E dos amores que vivi
Lembrar nunca é demais
Que é, e sempre foi, de ti
Que eu gosto mais.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha, emu amigo, você melhora a cada verso que escreve. Cada poesia me surpreende mais que a última.

Vou desistir de achar uma melhor. A melhor é sempre a próxima que sai.

Anônimo disse...

quando a inspiração é boa...