sexta-feira, abril 20, 2007

Poesia n°3

Ela é tão delicada e suave que eu tenho até medo de tocá-la. e possui uma ciência, um olhar sério que por vezes me assusta. Ah, mas como o riso nasce fácil naqueles lábios e eu fico tão comovido quando é direcionado a mim. Depois de hoje não poderia fazer mais nada a não ser escrever:
(escrito em papel de pão)

Da coleção "Hebréia":

Se pudesse mais perto de ti chegar,
E fazer surgir em sua face o rubor;
Com insanas promessas arrebatar
Da tua boca um beijo com furor.

Não me olhes assim entediada,
Como quem já ouviu isto antes;
Numa chance deixarei-te extasiada
Contando-te meus sonhos, contigo, delirantes.

Ah, dê-me ao menos um sorriso,
Pois tua boca, de tal maneira, me encanta
Que ao chegar perto eu perco o ciso.

Quero ver se manténs-se séria e santa
Se como um corsário eu te atacar
Tocando a fonte, fazendo seus tesouros me entregar.

1 comentários:

Anônimo disse...

Uau, que ousado! Esse é o Nhànhe que eu conheço.