sábado, abril 28, 2007

Poesias

duas, das antigas, e que têm a ver com a data de hoje (presente e passado)...


Andando só, sob o luar;
Triste e pensativo, o frio me aquecia;
Teu nome comecei a chamar,
Mas você não respondia.

Dei-me a sonhar, a divagações;
Comecei a pensar em você.
O que tem de bela e doce?
O que faz destruir os corações?

Ponho-me a escrever;
Para ver se você sente,
Compreende, passa a entender;
O quê em você me prende.

Não serão seus olhos de menina;
Não serão suas formas de mulher;
Não serão seus beijos de cajuína;
Não será este teu modo de querer.

Será tua alma incontrolável;
Teu modo de ser meio amalucado;
Teu modo de chorar; teu sorriso imaculado;
E por você ser, unicamente, inexplicável.

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Ela me lembra
uma das amigas da minha irmã
Mas não uma santa.

Ela me lembra
uma adolescente descobrindo a vida,
Mas não uma santa.

Ela me lembra
uma cortesã no exercício de seu oficio,
Mas não uma santa.

Ela me lembra
uma qualquer que ama, ri, chora,
Mas não uma santa.

Ela me lembra
uma mulher, uma menina, uma rapariga,
Mas não uma santa.

Talvez ela nunca tenha sido uma santa!

2 comentários:

Anita disse...

I see that you made a new friend :) Hahaha.

Peço desculpas pela minha ausência, agora estou de volta! E de vez :)

Como sempre, lindas poesias...

Bjoo

Anita disse...

I see that you made a new friend :) Hahaha.

Peço desculpas pela minha ausência, agora estou de volta! E de vez :)

Como sempre, lindas poesias...

Bjoo